Antes de pegar o lápis e uma folha de papel, determine o público que você pretende atingir. Ele é normalmente dividido, pelas editoras, em infantil, juvenil e adulto. Reflita e não tenha pressa para fazer a escolha adequada. Uma decisão mal tomada no início do processo pode comprometer todo o resto do trabalho. Os grandes autores de nossa literatura sempre tiveram a preocupação de direcionar as suas obras. Monteiro Lobato, por exemplo, escreveu inúmeros textos para crianças.
Depois de definir o público, a próxima etapa é encontrar uma idéia diferente, algo que ainda não exista em nossa literatura. Pode ser um personagem ousado, como fez Machado de Assis ao nos apresentar um narrador-morto em Memórias Póstumas de Brás Cubas, ou um tema surpreendente, conforme fez o escritor Rubens Paiva, que narrou o próprio acidente em Feliz Ano Velho.
Como ter uma boa idéia? Olhe ao seu redor, observe os pássaros e perca alguns minutos estudando o jardim. Ela pode estar mais próxima do que você imagina. Que tal escrever sobre o Dia Mundial do Livro, comemorado no dia 23 de abril? Essa pode ser uma grande idéia.
Depois, defina a linguagem adequada a ser utilizada na obra. Isso é fundamental para uma boa leitura do livro e também para garantir um volume de vendas considerável. O Código Da Vinci, por exemplo, só fez sucesso porque utilizou essa estratégia.
Quando finalizar o livro, leia-o novamente, com imparcialidade. Veja se o conteúdo interessa ao leitor, questione mais uma vez se o público vai realmente entender o que está escrito. Se a resposta for positiva, selecione algumas editoras e envie o seu material. Em poucos meses, você terá uma resposta.
*P.S:direitos da postagem reservados à Recanto das Letras e outros relacionados ao Google.
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