As Brumas de Avalon 1 - A Senhora da Magia

As Brumas de Avalon 1 - A Senhora da Magia

 Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária - desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.

 Simplesmente AMEI esse livro! Sabe quando te dizem que tudo depende do ponto de vista?! Isto é verdade!
 Ver como são os sentimentos de Igraine, Viviane, Morgana, até Morgause, é demais! Cada uma também tem seu ponto de vista: para Morgause, Viviane é algo, para Morgana, é outro. Muitas vezes vemos nossa protagonista dividida: entre a velha e a nova religião, entre contar para Arthur e não contar, e etc.
  Depois que terminei de ler, percebi que sabia, de fato, pouca coisa sobre a lenda do grande rei da Bretanhã, Arthur.
  Mas, ao ler, devemos nos lembrar de que M. Z. Bradley fez uma ressignificação da verdadeira história, então não devemos nos apegar muito à ela.
  Lembrei de vários contos sobre Morgana: e ela é sempre retratada como a vilã, como alguém do mal! Nem sei porquê(no final do 4º ela abandona o Arthur no país das Fadas para fugir com Accolon e com a Excallibur, mas coitada dela né?! Arthur quebrou o juramento!)
  Um ótimo livro, com certeza recomendo! Demorei um pouco para ler esse porque ficava relendo os capitulos ao invés de seguir em frente.


  

Descobri que também tem um filme baseado nesses livros.

Ele está inteirinho no YouTube(legendado, óbvio, mas incentiva a leitura!).

o filme é um tanto tosto, com cortes e adições que te deixam frustadas, resumindo: é um Naruto da vida(claro que estou falando dos filler de Naruto).

Se quiser assistir, assita, mas não recomendo antes de ler porque tem umas revelações que tiram sua vontade de ler o livro!

É um filme com jeito antigo. Sabe aqueles que eles filmam os olhos?!